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Depressão Resistente ao Tratamento (Tratamento com Cetamina)

Especialista em Depressão Persistente em SP

Transtorno Depressivo Persistente (ou Depressão Resistente ao Tratamento)

Dr. Leandro Paulino é psiquiatra formado pela USP. Atualmente divide sua atuação como psiquiatra em seu consultório particular e como assistente do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em São Paulo - SP, que é referência em tratamento transtornos de humor na América Latina. Dr. Leandro acumulou conhecimento e experiência no tratamento da depressão e outros transtornos mentais, incluindo casos graves e de difícil controle.

Conheça os Sintomas e os Tratamentos de Depressão Refratária

· Transtorno depressivo persistente é o quadro que não melhora com antidepressivo. Isso acontece com cerca de 30% dos pacientes

· Os sintomas são parecidos com o da depressão comum, podendo melhorar parcialmente com o tratamento, mas não totalmente

· Dentre as estratégias para tratar esses pacientes, temos a associação de múltiplos medicamentos, tratamento com cetamina, estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr) e a eletroconvulsoterapia (ECT)

· Painel (exame) farmacogenético pode auxiliar no tratamento, mas seu resultado não é garantia de sucesso terapêutico

O que é?

O transtorno depressivo persistente, também conhecido como depressão refratária ou depressão persistente é um dos maiores desafios atuais dos médicos psiquiatras especialistas. É definido como sendo um quadro que não melhora com o uso de pelo menos dois medicamentos utilizados em tempo e dose adequados. Em outras palavras, é quando o antidepressivo não funciona.

Quais são os sintomas?

Os sintomas são os mesmos do episódio depressivo comum, podendo englobar tristeza, irritabilidade, sentimento de culpa, falta de prazer em atividades, falta de energia para desempenhar as funções, queda de performance no trabalho, diminuição de atenção e concentração, alteração de apetite e sono, pensamentos de morte ou ideação suicida

Em alguns casos pode haver uma melhora parcial dos sintomas com o tratamento, mas sem que o paciente recupere 100% da funcionalidade que tinha antes da depressão.

Esse quadro é comum?

Grandes estudos já foram feitos para estimar o número de pessoas que se enquadram nessa condição e os números são chocantes: estima-se que até 30% das pessoas não irão melhorar da depressão, mesmo com uso de várias estratégias medicamentosas e terapia.

O que fazer com pacientes que não melhoram com os tratamentos convencionais?

Diante do número alarmante de pessoas que não respondem aos tratamentos convencionais, muito se tem feito no sentido de tentar estabelecer estratégias para potencializar os tratamentos, com intuito de tratar os refratários.

Uma estratégia comum é utilizar combinações com mais de um antidepressivo ao mesmo tempo, visando o chamado “efeito sinérgico” (quando os antidepressivos combinados não apenas fazem os seus efeitos individuais esperados, mas potencializam o efeito um do outro). A combinação mais famosa no meio psiquiátrico e tido como uma das mais eficazes é o uso de venlafaxina (Efexor®, Alenthus®, Venlift®) com mirtazapina (Remeron®, Menelat®, Razapina®). Essa combinação é também conhecida comoCalifornia Rocket Fuel, ou “combustível de foguete californiano”, em tradução livre. Outra combinação com antidepressivo bastante comum é a associação com bupropriona (Wellbutrin®, Zyban®).

Há também combinações com medicamentos de outras classes, tais como os antipsicóticos atípicos que possuem ação dopaminérgica na porção frontal do córtex, como por exemplo lurasidona (Latuda®) e aripiprazol (Abilify®).

Outra combinação com evidência científica robusta é o uso de antidepressivo com o estabilizador de humor chamado lítio (Carbolitium®). Essa combinação tem efeito também em ideação suicida, um sintoma frequentemente presente em quadros de depressão persistente

Existem outras estratégias além dos remédios convencionais?

Além de medicamentos orais, um grande aliado no tratamento dos casos difíceis é a cetamina. Esse é um medicamento com várias funções, podendo ser usado como anestésico para cirurgias se administrado em altas doses, mas tem importante efeito analgésico e antidepressivo se feito em doses baixas. Sua via de ação cerebral utiliza vias glutamatérgicas, o que provoca poderoso e rápido efeito antidepressivo. Trata-se de terapêutica consolidada nos EUA, mas ainda incipiente no Brasil, restrita a poucos serviços. No entanto, devido ao crescente interesse em tratamentos que ajudem os pacientes que não melhoram com nenhuma outra estratégia, em breve deve se consolidar também em território brasileiro.

Por último, podemos citar as estratégias mais invasivas, tais como a estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr) e a eletroconvulsoterapia (ECT). A grande vantagem da primeira é a baixa incidência de efeitos colaterais. A segunda estratégia pode ser um importante aliado no tratamento de quadros graves, mas acaba sendo pouco utilizado por conta do estigma existente em torno desta técnica.

Existem exames que podem ajudar na tomada de decisão?

Sim. Um recurso que pode auxiliar é o painel farmacogenético, que é um exame que mostra como cada antidepressivo é metabolizado em cada organismo. A partir desse teste, é possível estimar qual remédio tem mais chance de funcionar. Apesar de trazer informações importantes, ele não é garantia de sucesso de tratamento.

O que fazer se eu tenho uma depressão persistente?

Você deve procurar um psiquiatra especialista. Cada quadro deve ser avaliado individualmente para que se possa optar pela melhor estratégia. Há muitas variáveis a serem levadas em conta e somente um especialista é capaz de indicar a melhor opção.


Agende uma consulta com o Dr. Leandro Paulino, saiba qual tipo de Tratamento de Depressão persistente é mais indicado em cada caso. Atendimento na capital (bairro de Higienópolis, São Paulo – SP) e no interior (Limeira – SP).

Dr. Leandro Paulino da Costa

Psiquiatra Especialista em Depressão Resistente ao Tratamento (Tratamento com Cetamina)

Dr. Leandro Paulino da Costa é médico psiquiatra formado pela USP. Atua em seu consultório particular em Limeira, oferecendo consultas presenciais e consultas on-line atendendo pacientes em todo Brasil e exterior. Faz parte do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em São Paulo – SP, que são hospitais de excelência e são referência na América Latina.

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CRM-SP: 155.303 | RQE: 86247
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